O que te pede pra pagar a conta no (final do) primeiro encontro: Não estou sendo feminista ou machista. Estou sendo apenas sensata e já estou cansada de ouvir como termina este primeiro exemplo clássico. A maioria das mulheres são adeptas aos direitos iguais, e quem lê as minhas colunas sabe que sou defensora da divisão dos gastos e acho bacana a sinceridade de um cara falar ‘pô, to duro, preciso maneirar na grana’. Mas tudo tem limite, intimidade e hora certa. O cara te chama para um restaurante chiquerérrimo, vocês bebem vinho da safra de 1200 e bolinha, comem entrada, prato principal, sobremesa e café e ele só avisa que tem caranguejo no bolso na hora que a conta chega? Me desculpe, mas não vai rolar. Ninguém chama uma mulher para um primeiro encontro em um restaurante bacana sem como bancar, ou deixar explícito que ambos bancam. Aceite: desde a época da nossa avó é assim. A única solução é (ele) lavar os pratos.
O que adia o encontro porque está cansado do trabalho: O cara mora a três bairros do seu, o encontro está marcado há três dias e quando você já está passando o batom, ele liga para desmarcar e adiar para outro dia (ou simplesmente envia um whatsapp “chinfrim”)? Então deixa eu contar um pouco como anda o universo feminino. Nós também temos três reuniões por dia, conversamos com cinqüenta clientes pelo telefone, e ainda assim, arrumamos vinte minutos para ir ao salão e fazer as unhas com o laptop no colo respondendo e-mails. Neste mesmo dia que temos um trilhão de coisas para fazer e um encontro marcado, ficamos ansiosas e nos entupimos de café e levamos esporro do chefe porque geralmente ficamos com a cabeça na lua e enviamos o e-mail do cliente para o endereço errado. Não comemos a tarde inteira só para caber bonita no vestido e nos depilamos igual um cometa Halley no banho para outras coisas ficarem bonitas também. Receber uma SMS, um whatsapp ou uma ligação às 19h é um desaforo a doze horas de preparação física e psicológica.
O que tem namorada/esposa/rolo/rabo preso: Esse é fácil de explicar. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. E já basta uma mulher sofrendo, né? Pra quê duas?
O que te chama para jantar e ao invés disso te leva para a balada: Um encontro com um cara super interessante, charmoso, cheiroso e gentil á primeira vista, merece uma roupa nova. Uma roupa nova merece uns quilinhos a menos. Uns quilinhos a menos, merecem 24 horas comendo igual um passarinho (sim, somos loucas e às vezes e acreditamos na dieta á jato). E tudo isso merece um jantar que valha a pena não ter comido o dia inteiro + uma companhia super agradável que valha a pena acreditar que o amor ainda existe depois de tanto tempo quebrando a cara com homem zé ruela. Se o cara disse jantar e te levou para a balada de estômago vazio e você bebeu um copo de qualquer coisa com vodka só para socializar, o problema é dele. Quem vai ter que segurar a sua cabeça no final da noite enquanto você beija a privada é ele. Boa sorte (para ele).
O que não larga o telefone a noite toda: É muito bacana o fato dele ter um smartphone e vocês brincarem de Instagram tirando foto do sushi, fazer check- ins nos lugares bacanas que conhecerem e matar meio mundo de inveja do tanto que a vida de vocês é tecnológica e sintonizada. Mas tudo tem limite. Olho no olho é regra três. Telefone educado é aquele que fica ali, na mesa, ao ladinho da carteira. Celular que toca igual telefone de p*** é deselegante. E que não sai da mão também. A não ser que ele seja o Ashton Kutcher em época de estreia de filme. Aí nem eu me importo. E ainda ligo para o cara no dia seguinte.
O que briga no trânsito (ou o cara que dirige como se estivesse jogando Daytona): Não precisa ser mole igual tartaruga, não precisa correr demais igual papa-léguas. Homens não fazem idéia da quantidade de pontos que ganham com a gente ao sorrir, fazer um joinha com as mãos e deixar aquela velhinha de bengala passar. Brigar no trânsito além de ser perigoso, é desagradável. Ouvir palavrões, chiliques e faniquitos de um machão de 1,80m de altura dá vergonha. Está com pressa? Vai tirar carteira de moto. E não nos convide para ir na garupa.
O que só te leva para sair com a família: Conversar com aquela tia que fala demais, duas vezes, é tranqüilo. Agüentar as observações e olhares da prima baranga três vezes, dá também. Responder sem graça a avó que pergunta quando vocês vão casar e quando chega o bisnetinho, quatro vezes, rola. Conhecer os sogros rápido, então, tem mulher que sonha. Mas sogra legal é aquela que respeita o espaço, é gentil, e de vez em quando a gente esbarra com ela no corredor, sai para tomar um café, passear no shopping. Se conviver muito com a família da gente às vezes já é chato, imagina com a dos outros.
Enfim…Essa lista poderia ser infinita, mas é melhor que você descubra sozinha.
Texto de minha autoria, originalmente publicado no site Verdade Feminina.
PS: Gente linda, nos próximos dias o blog não vai ser constantemente atualizado como de costume. Vem aí um projeto novo que tem me deixado muito feliz, ansiosa e com olheiras até as orelhas de não conseguir dormir. E o melhor: está sendo feito para vocês. Enquanto por aqui as coisas ficam um pouco paradas, vamos conversando lá no Twitter: @mabrafman.
PS2: Tenho recebido muitos e-mails referentes as dúvidas que respondo nas colunas D.R. e Cabecinha no ombro. Infelizmente, não consigo responder todos, além dos que escolho semanalmente para ambas. Pensando nisso, reativei meu Formspring, e duas vezes por semana respondo as dúvidas (resumidas, pelamor!) do pessoal por lá. Beleza? Corre lá e desabafa pra Má.
PS3: Obrigada pelo carinho, pelos comentários e pedradas no meu óculos de grau. Estamos aí para isso. Lembrando que eu sofria bullying quando era pequena. Não me mimem demais que eu fico chata.
PS4: Agora é sério: obrigada de coração. As coisas estão acontecendo. Finalmente.
PS5: Beijo, mãe!
O que adia o encontro porque está cansado do trabalho: O cara mora a três bairros do seu, o encontro está marcado há três dias e quando você já está passando o batom, ele liga para desmarcar e adiar para outro dia (ou simplesmente envia um whatsapp “chinfrim”)? Então deixa eu contar um pouco como anda o universo feminino. Nós também temos três reuniões por dia, conversamos com cinqüenta clientes pelo telefone, e ainda assim, arrumamos vinte minutos para ir ao salão e fazer as unhas com o laptop no colo respondendo e-mails. Neste mesmo dia que temos um trilhão de coisas para fazer e um encontro marcado, ficamos ansiosas e nos entupimos de café e levamos esporro do chefe porque geralmente ficamos com a cabeça na lua e enviamos o e-mail do cliente para o endereço errado. Não comemos a tarde inteira só para caber bonita no vestido e nos depilamos igual um cometa Halley no banho para outras coisas ficarem bonitas também. Receber uma SMS, um whatsapp ou uma ligação às 19h é um desaforo a doze horas de preparação física e psicológica.
O que tem namorada/esposa/rolo/rabo preso: Esse é fácil de explicar. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço. E já basta uma mulher sofrendo, né? Pra quê duas?
O que te chama para jantar e ao invés disso te leva para a balada: Um encontro com um cara super interessante, charmoso, cheiroso e gentil á primeira vista, merece uma roupa nova. Uma roupa nova merece uns quilinhos a menos. Uns quilinhos a menos, merecem 24 horas comendo igual um passarinho (sim, somos loucas e às vezes e acreditamos na dieta á jato). E tudo isso merece um jantar que valha a pena não ter comido o dia inteiro + uma companhia super agradável que valha a pena acreditar que o amor ainda existe depois de tanto tempo quebrando a cara com homem zé ruela. Se o cara disse jantar e te levou para a balada de estômago vazio e você bebeu um copo de qualquer coisa com vodka só para socializar, o problema é dele. Quem vai ter que segurar a sua cabeça no final da noite enquanto você beija a privada é ele. Boa sorte (para ele).
O que não larga o telefone a noite toda: É muito bacana o fato dele ter um smartphone e vocês brincarem de Instagram tirando foto do sushi, fazer check- ins nos lugares bacanas que conhecerem e matar meio mundo de inveja do tanto que a vida de vocês é tecnológica e sintonizada. Mas tudo tem limite. Olho no olho é regra três. Telefone educado é aquele que fica ali, na mesa, ao ladinho da carteira. Celular que toca igual telefone de p*** é deselegante. E que não sai da mão também. A não ser que ele seja o Ashton Kutcher em época de estreia de filme. Aí nem eu me importo. E ainda ligo para o cara no dia seguinte.
O que briga no trânsito (ou o cara que dirige como se estivesse jogando Daytona): Não precisa ser mole igual tartaruga, não precisa correr demais igual papa-léguas. Homens não fazem idéia da quantidade de pontos que ganham com a gente ao sorrir, fazer um joinha com as mãos e deixar aquela velhinha de bengala passar. Brigar no trânsito além de ser perigoso, é desagradável. Ouvir palavrões, chiliques e faniquitos de um machão de 1,80m de altura dá vergonha. Está com pressa? Vai tirar carteira de moto. E não nos convide para ir na garupa.
O que só te leva para sair com a família: Conversar com aquela tia que fala demais, duas vezes, é tranqüilo. Agüentar as observações e olhares da prima baranga três vezes, dá também. Responder sem graça a avó que pergunta quando vocês vão casar e quando chega o bisnetinho, quatro vezes, rola. Conhecer os sogros rápido, então, tem mulher que sonha. Mas sogra legal é aquela que respeita o espaço, é gentil, e de vez em quando a gente esbarra com ela no corredor, sai para tomar um café, passear no shopping. Se conviver muito com a família da gente às vezes já é chato, imagina com a dos outros.
Enfim…Essa lista poderia ser infinita, mas é melhor que você descubra sozinha.
Texto de minha autoria, originalmente publicado no site Verdade Feminina.
PS: Gente linda, nos próximos dias o blog não vai ser constantemente atualizado como de costume. Vem aí um projeto novo que tem me deixado muito feliz, ansiosa e com olheiras até as orelhas de não conseguir dormir. E o melhor: está sendo feito para vocês. Enquanto por aqui as coisas ficam um pouco paradas, vamos conversando lá no Twitter: @mabrafman.
PS2: Tenho recebido muitos e-mails referentes as dúvidas que respondo nas colunas D.R. e Cabecinha no ombro. Infelizmente, não consigo responder todos, além dos que escolho semanalmente para ambas. Pensando nisso, reativei meu Formspring, e duas vezes por semana respondo as dúvidas (resumidas, pelamor!) do pessoal por lá. Beleza? Corre lá e desabafa pra Má.
PS3: Obrigada pelo carinho, pelos comentários e pedradas no meu óculos de grau. Estamos aí para isso. Lembrando que eu sofria bullying quando era pequena. Não me mimem demais que eu fico chata.
PS4: Agora é sério: obrigada de coração. As coisas estão acontecendo. Finalmente.
PS5: Beijo, mãe!
Oppa, enfim voltou!
ResponderExcluirBoa sorte e sucesso nesse novo projeto!
Só não nos abandone :P
Beijão
Não abandonarei. Vocês vão junto comigo! :*
ExcluirMarcela, vc é demais. Iluminada e ajuda a ver a vida de uma maneira mais leve, descontraida. Obrigada por me ajudar no DR e estar sempre me ajudando com seu bom humor. Fico aqui no trabalho rindo sozinha e diante de alguma dificuldade procuro ver tudo de um jeito mais descontraido, graças a vc. Um grande bj de sua fã!
ResponderExcluirQue lindo isso!!! Muito obrigada! Fiquei emocionada. Espero continuar te fazendo sorrir sempre. Um beijão! <3
ExcluirFaz sim! Principalmente com esse carinho com os fãs. Continue assim. Abraços
Excluir